domingo, 19 de agosto de 2012

Mistérios do Desconhecido: Superman Lives



Lembra quando, no final da década de 1990, surgiu a notícia de que seria lançado "Superman Lives"? Lembra como você pensou "Massa!"? Lembra quando foi anunciado que o filme seria dirigido por Tim Burton e você pensou "Tudo bem, 'Batman' não foi tão fiel aos gibis, mas pelo menos levou o herói a sério"? Lembra quando foi anunciado que Nicolas Cage interpretaria o Homem de Aço e você, pensando no Michael Keaton como Batman, ponderou: "Não é a melhor idéia do mundo, mas pode ser que funcione"? Lembra da decepção quando o projeto acabou sendo cancelado?
 


Alguns anos mais tarde, começou a circular, na web, o ridículo roteiro de Kevin Smith que seria utilizado. Lembra como todo mundo pensou: "Minha nossa! Ainda bem que o filme não foi  feito. Esta porra é teratológica! De onde diabos alguém tirou a ideia de que um negócio tão imbecil daria um bom filme?"

Recentemente, li, no FILME PARA DOIDOS, o excelente artigo sobre o filme do Homem-Aranha que nunca foi. Fiquei inspirado e decidi postar algo sobre a igualmente insólita trajetória do natimorto Superman Lives. Não tão inspirado, contudo, a ponto de fazer o respeitável trabalho de pesquisa que o Felipe M. Guerra fez antes de publicar o artigo. A preguiça preponderou, de modo que vou apenas deixar, para quem sabe inglês ou espanhol, o hilário vídeo onde Kevin Smith relata sua participação no bizarro projeto.



Depois de entender por que o filme teria sido tão horrível, ficam duas constatações. A primeira: Jon Peters é o tipo de porra-louca que faria o Uwe Boll exclamar, incrédulo, "Esse cara não tem a menor noção!" A segunda é que eu (e você, provavelmente) nunca mais vou encarar aquela estapafúrdia aranha gigante de "As Loucas Aventuras de James West" da mesma maneira ("they're the fiercest killers of the insect kingdom!"). Não deixe de ver o vídeo. É um daqueles casos em que a realidade é mais retardada que a ficção.
 
Esqueci que cheguei a uma terceira constatação: eu sou um tough guy que cresceu "nas ruas".

Nenhum comentário:

Postar um comentário